
O sistema gerencia as tarefas direito sem a intervenção do usuário, e que os task killers apresentam vários problemas. Vamos ver também os motivos raros onde eles são úteis, e oferecer algumas alternativas que você deveria usar para melhorar o desempenho e duração da bateria do seu aparelho.
Antes disso, eis uma breve explicação de como o Android lida com processos e programas.
Como o Android gerencia processos

O problema é que o Android usa a memória RAM diferente de sistemas como, por exemplo, o Windows. No Android, ter sua memória quase cheia é algo bom. Quer dizer que, se você reabrir um app que estava aberto antes, ele abre mais rápido e volta a seu estado anterior. Então, apesar de o Android usar a RAM de forma eficiente, muitos usuários veem que a memória está cheia e acham que isso está deixando o aparelho mais lento. Na verdade, é o processador – usado apenas por apps que estejam de fato funcionando – que quase sempre reduz o desempenho.
Porque task killers (geralmente) são um problema

Esta disposição de informações implica que o objetivo de fechar esses apps é liberar memória. Em nenhum lugar da lista é mencionado o número de ciclos de CPU que cada app está consumindo, só a memória que você vai liberar ao fechá-los. Como vimos, memória cheia não é problema – precisamos monitorar a CPU, o recurso que de fato deixa seu celular mais lento e drena sua bateria.
Isto é, fechar todos os apps exceto pelos essenciais (ou obrigar o Android a fechar apps mais agressivamente com a função "autokill") geralmente é desnecessário. Além disso, é possível que isto piore o desempenho e duração de bateria do seu celular. Seja fechando apps manualmente o tempo todo ou configurando o task killer a fechar apps de forma agressiva e constante, você está usando ciclos do processador que não deveria – fechando apps que nem estavam fazendo nada.

Vale lembrar que, no Android 2.2, os task killers pararam de funcionar: o Froyo vem com um gerenciador de tarefas nativo e não permite que apps fechem outros apps. Ou seja, é um posicionamento oficial, mesmo que implícito, contra task killers no Android. Então pare de usá-los sempre.
O que fazer então?
Dito isto, nem todos os apps são criados iguais. Muitos de vocês usaram task killers no passado e perceberam que, depois de liberar memória, seu celular funcionou um pouco melhor. Isso provavelmente aconteceu porque você fechou um app ruim – um app mal codificado, que por exemplo tenta acessar a internet mesmo quando não deveria. Qualquer melhora no desempenho aconteceu muito provavelmente porque você fechou o app certo, não porque você liberou um monte de memória – ou, em muitos casos, é só efeito placebo. Em vez de fechar todos esses apps, descubra qual está causando problemas. Se você souber o que está fazendo, um task killer pode ajudar você a se livrar de um ou dois apps ineficientes no seu celular.
Mas saiba que mesmo isto ainda é contestável. Muitos desenvolvedores (incluindo o Cyanogen, que cria as ROMs mais conhecidas para Android) nem olham seu relatório de bugs se você usa um task killer. Na nossa humilde opinião, sua melhor aposta é não usar task killers regularmente. Mas se você precisa de um app que consome muita bateria no seu celular, então continue a usar task killers – mas saiba que, quando você encontrar um bug no Android mais tarde, o task killer pode ser o culpado. (Claro, você pode simplesmente parar de usá-lo e ver se é o caso.)
Então sabemos que é melhor nem usar task killers, mas ainda há várias outras coisas que você pode fazer para preencher esta lacuna, melhorando o desempenho e a duração da bateria:

Monitore processos rebeldes: o Watchdog é um tipo diferente de task killer, porque em vez de dizer que seu celular não tem memória e que é hora de matar tudo, ele alerta quando um app começa a consumir CPU sem motivo. Então você pode fechar o app com o Watchdog e continuar seu dia (se bem que honestamente, quando chega a isso, eu geralmente reinicio meu celular). Se isso acontecer frequentemente com o mesmo app, no entanto, você vai querer seguir o próximo passo.

Desinstale apps ruins: pior que o app que sai de controle uma vez ou poucas vezes, é o app mal-escrito que come sua CPU. Se você descobrir (com o Watchdog ou por algum outro método) que um app em particular parece estar drenando sua CPU e bateria, confirme suas suspeitas desinstalando-o e vendo o que acontece. Se um app estiver causando problemas no seu celular, melhor nem tê-lo.



Quase todo smartphone com Android carrega a bateria via entrada microUSB, então encontrar um carregador para ele não será problema. Só não compre carregadores de qualidade duvidosa: eles geralmente superaquecem a bateria, e nada acaba com a duração da bateria como calor em excesso.
Carregar a bateria constantemente, no entanto, não é um problema: aquela história de efeito memória é coisa do passado, de baterias de níquel-cádmio. As baterias atuais são de íons de lítio e na verdade perdem autonomia se você, antes de carregá-la, esperar que ela descarregue totalmente.
Gerenciadores de tarefas são um assunto controverso na Android-lândia. Nós fizemos nossa pesquisa e este é o resultado, mas sempre queremos saber mais de vocês através dos comentários. Sua experiência é semelhante? Diferente? Tem mais alguma recomendação a fazer?
Fonte: Gizmodo
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